Por que a gestão do tempo está arruinando nossas vidas
Quero contar uma historinha pessoal.
No início do ano passado, decidi deixar de lado as muitas listas de coisas a fazer que eu mantinha. Filmes que eu queria assistir, livros que eu queria ler, newsletters não lidas. Motivo? As listas se multiplicaram e o que devia ser uma forma de organizar meu tempo virou uma grande frustração.
Produtividade é um assunto quente porque todo mundo tem medo da morte. Temos só 4.000 semanas de vida e queremos aproveitá-las da melhor forma possível, mas na ânsia de controlar esse tempo acabamos esquecendo de… viver.
Se você já se sentiu assim, culpado por não fazer “nada” nas horas livres, dedique alguns minutos do seu dia ao primeiro link dessa edição. Se estiver sem tempo, leia só esse – talvez você mude de ideia quanto a estar sem tempo e volte aqui mais tarde.
Por que a gestão do tempo está arruinando nossas vidas
“Nos sentimos obrigados a responder à pressão do tempo sendo tão eficientes quanto possível – mesmo quando isso não traz o alívio prometido para o estresse”. Esse artigo é um soco no estômago e joga um pouco de luz sobre o mito da produtividade e suas raízes históricas. Leitura obrigatória.
Por que eu só trabalho remotamente
Se está comprovado cientificamente que algumas pessoas funcionam melhor de dia e outras de noite, por que as empresas insistem em horários de expediente engessados? Por que ainda recebemos por hora-bunda ao invés de resultados?
Pioneira das redes
A gaúcha Liane Tarouco foi a pioneira das redes no Brasil. Nessa entrevista, ela conta como escreveu o primeiro livro brasileiro sobre comunicação de dados em uma época que o curso de ciência da computação não existia no país e a melhor ideia para conectar dois mainframes da UFRGS era instalar um cabo de três quilômetros entre os campi.
Ninguém quer usar software
Um lembrete necessário de que software é um meio de suprir alguma necessidade do usuário que não vale nada por si só, ou seja, encurtar a jornada do usuário é muito mais importante do que qualquer preciosismo técnico.
Nos últimos dias, muitas empresas de tecnologia se posicionaram sobre os decretos migratórios de Donald Trump. Vale ficar de olho no que os CEOs dos serviços que você usa (Spotify, Uber, Airbnb etc) estão fazendo.
Ironicamente, a segunda marca mais valiosa do mundo foi fundada por refugiado russo. O nome dele é Sergey Mikhaylovich Brin.
Até quarta que vem! ⏱️